quarta-feira, 18 de julho de 2012

As faces da Rádio-Peão


Por Jéssica Medeiros

A compra ou venda de uma organização, a troca do presidente, demissões, mudanças na política, ou seja, assuntos que envolvem a organização como um todo, se não forem informados corretamente e para as pessoas certas, podem fazer parte das conversas de corredores. Eis que surge a rádio-peão.

Essa forma de comunicação também é chamada de rádio-corredor ou simplesmente fofoca. Para alguns, a rádio-peão é vista com maus olhos, caracterizando-a como algo preocupante dentro de uma empresa e que precisa ser combatida. O fato é, é natural do ser humano querer saber o que está acontecendo e procurar meios para sua segurança. No entanto, devemos distinguir o funcionário que usa a rádio-peão para realmente se informar, uma vez que a empresa onde ele trabalha não tem uma comunicação clara, e desse modo a utiliza para suprir sua necessidade de informação, do que a usa como forma de causar intrigas e murmurinhos. Existe o funcionário mal informado e o mal intencionado.

É por meio destes funcionários mal intencionados que a rádio–peão pode se tornar um veículo disseminador de fofocas e intrigas. Além disso, em ambientes hostis de trabalho, onde as pessoas não se respeitam, não tem espírito de grupo, onde há muita competição e repressão vinda do próprio presidente, com a famosa política do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, a rádio-peão surge como uma forma de revolta e defesa ao mesmo tempo.

No entanto, existem pessoas que acreditam na existência de outra faceta da rádio-peão. Para eles, ela é pura e simplesmente uma forma saudável de se comunicar informalmente. Uma forma de expressão descontraída que deixa de lado as hierarquias, aproximando muito mais as pessoas. Sendo assim, a rádio-peão deixa de ser sinônimo de falta de informação, para se vincular à liberdade de expressão.

A rádio-peão está presente em todas as empresas, em algumas como forma de complemento de informação e em outras como forma de fofoca. O fato é, não devemos lutar contra ela, mas sim, pensar na rádio-peão como parceira da comunicação. Tornando-a parceira juntamente com os funcionários, construímos uma empresa saudável e transparente.


Referência: http://www.rhcentral.com.br/pen/pen.asp?cod_materia=1281

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