Por Renata Faila
Atualmente, o grande desafio das organizações quando pensamos em comunicação interna é descobrir como acalmar os ânimos da famosa rádio-peão. Na maioria dos casos, as organizações se preocupam mais em amenizar as conseqüências dos boatos negativos gerados pela rádio-peão, do que em solucionar as causas reais do problema.
A rádio-peão só age de maneira negativa se houver deficiência na comunicação oficial da empresa. Uma vez que os funcionários são informados frequentemente do que acontece em seu ambiente de trabalho de forma clara e transparente, não sobram lacunas a serem preenchidas com boatos negativos. Na grande maioria dos casos, a rádio-peão vai falar sim, mas sobre os fatos que foram expostos, apenas para reforçar a mensagem que a organização desejava transmitir.
Mais uma vez reforçamos a idéia de que a organização precisa "pensar junto" com os funcionários, pois para fazer uma comunicação eficiente é necessário direcionar as informações a partir do interesse do público, de forma que ele consiga compreender a importância daquilo para si, para o trabalho e para o todo da organização, não se restringindo apenas ao que a direção julga importante. Nesse processo a rádio-peão é importante também, uma vez que transmite as necessidades e os desejos dos funcionários; cabe à organização portanto, filtrar o que chega a ela por esse meio e tentar solucionar da melhor maneira para ambas as partes.
Com profissionais capacitados comandando a comunicação, os resultados da junção da comunicação formal e informal só poderão ser positivos, uma vez que as mensagens receberão reforço por parte dos maiores interessados: os próprios funcionários. Quando estão motivados e bem informados usarão a rádio-peão de maneira saudável para otimizar o seu trabalho, propagando o sentimento de pertencer àquela empresa e tornando o clima organizacional tranquilo.
Referência: http://www.fa7.edu.br/recursos/imagens/File/jornalismo/monografia/2010/Monografia_PDF_REBECCA.pdf