quinta-feira, 26 de julho de 2012

Rádio Peão X Comunicados oficiais

Por Renata Faila

Atualmente, o grande desafio das organizações quando pensamos em comunicação interna é descobrir como acalmar os ânimos da famosa rádio-peão. Na maioria dos casos, as organizações se preocupam mais em amenizar as conseqüências dos boatos negativos gerados pela rádio-peão, do que em solucionar as causas reais do problema.

A rádio-peão só age de maneira negativa se houver deficiência na comunicação oficial da empresa. Uma vez que os funcionários são informados frequentemente do que acontece em seu ambiente de trabalho de forma clara e transparente, não sobram lacunas a serem preenchidas com boatos negativos. Na grande maioria dos casos, a rádio-peão vai falar sim, mas sobre os fatos que foram expostos, apenas para reforçar a mensagem que a organização desejava transmitir.

Mais uma vez reforçamos a idéia de que a organização precisa "pensar junto" com os funcionários, pois para fazer uma comunicação eficiente é necessário direcionar as informações a partir do interesse do público, de forma que ele consiga compreender a importância daquilo para si, para o trabalho e para o todo da organização, não se restringindo apenas ao que a direção julga importante. Nesse processo a rádio-peão é importante também, uma vez que transmite as necessidades e os desejos dos funcionários; cabe à organização portanto, filtrar o que chega a ela por esse meio e tentar solucionar da melhor maneira para ambas as partes.

Com profissionais capacitados comandando a comunicação, os resultados da junção da comunicação formal e informal só poderão ser positivos, uma vez que as mensagens receberão reforço por parte dos maiores interessados: os próprios funcionários. Quando estão motivados e bem informados usarão a rádio-peão de maneira saudável para otimizar o seu trabalho, propagando o sentimento de pertencer àquela empresa e tornando o clima organizacional tranquilo.

Referência: http://www.fa7.edu.br/recursos/imagens/File/jornalismo/monografia/2010/Monografia_PDF_REBECCA.pdf

quarta-feira, 18 de julho de 2012

As faces da Rádio-Peão


Por Jéssica Medeiros

A compra ou venda de uma organização, a troca do presidente, demissões, mudanças na política, ou seja, assuntos que envolvem a organização como um todo, se não forem informados corretamente e para as pessoas certas, podem fazer parte das conversas de corredores. Eis que surge a rádio-peão.

Essa forma de comunicação também é chamada de rádio-corredor ou simplesmente fofoca. Para alguns, a rádio-peão é vista com maus olhos, caracterizando-a como algo preocupante dentro de uma empresa e que precisa ser combatida. O fato é, é natural do ser humano querer saber o que está acontecendo e procurar meios para sua segurança. No entanto, devemos distinguir o funcionário que usa a rádio-peão para realmente se informar, uma vez que a empresa onde ele trabalha não tem uma comunicação clara, e desse modo a utiliza para suprir sua necessidade de informação, do que a usa como forma de causar intrigas e murmurinhos. Existe o funcionário mal informado e o mal intencionado.

É por meio destes funcionários mal intencionados que a rádio–peão pode se tornar um veículo disseminador de fofocas e intrigas. Além disso, em ambientes hostis de trabalho, onde as pessoas não se respeitam, não tem espírito de grupo, onde há muita competição e repressão vinda do próprio presidente, com a famosa política do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, a rádio-peão surge como uma forma de revolta e defesa ao mesmo tempo.

No entanto, existem pessoas que acreditam na existência de outra faceta da rádio-peão. Para eles, ela é pura e simplesmente uma forma saudável de se comunicar informalmente. Uma forma de expressão descontraída que deixa de lado as hierarquias, aproximando muito mais as pessoas. Sendo assim, a rádio-peão deixa de ser sinônimo de falta de informação, para se vincular à liberdade de expressão.

A rádio-peão está presente em todas as empresas, em algumas como forma de complemento de informação e em outras como forma de fofoca. O fato é, não devemos lutar contra ela, mas sim, pensar na rádio-peão como parceira da comunicação. Tornando-a parceira juntamente com os funcionários, construímos uma empresa saudável e transparente.


Referência: http://www.rhcentral.com.br/pen/pen.asp?cod_materia=1281

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Como se comunicar melhor?

Por Luisa Petry


Como citado no vídeo acima, os elementos essenciais, para nos comunicarmos bem, são postura, ideias organizadas, olhar concentrado, ouvir com atenção, falar com clareza e gestos adequados. Podemos destacar a postura e os gestos como elementos importantes na comunicação informal dentro das organizações.

A linguagem corporal, como já foi dito anteriormente neste blog, pode revelar muito sobre o nosso comportamento e a nossa personalidade, através das “mensagens não verbais” que o corpo envia de maneira inconsciente às pessoas ao nosso redor, abrangendo desde a nossa postura, até o jeito de nos vestir.

A postura torna-se elemento fundamental da imagem que a organização pretende passar para seus públicos. O modo de agir e de se portar em determinadas situações, fazem as pessoas concluírem o tipo de empresa com quem estão lidando e inconscientemente, vai se formando a reputação da organização.

Os gestos devem ser complementares a fala, e não sobreporem-se a ela. Deve-se moderar a movimentação corporal, tomando cuidado para que não seja desordenada.

A comunicação corporal, muitas vezes despercebida, é parte fundamental da comunicação, como foi dito no vídeo, sendo tão importante quanto as ideias, a atenção e a clareza. Desta maneira, devemos reeducar os colaboradores, para que tenham em mente estes conceitos e os utilizem em seu dia a dia.

Referências: http://www.youtube.com

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Grupos Informais na Comunicação

Por Bianca Ferrari

Dentro das organizações há equipes constituídas por pessoas e cargos definidos, estabelecidos formalmente em organogramas. Mas fora desse círculo de amizades, há também as pessoas que formam grupos “devido, principalmente, à afinidade e interesses em comum”, como diz Olavo Barros, estagiário de mídias sociais de uma grande agência de comunicação. A partir de então se formam os chamados grupos informais.

Esse tipo de grupo não se restringe ao ambiente de trabalho e por isso pode ser difícil detectá-los, como descreve Olavo, “por mais que a gente evite (eu pelo menos evito o quanto posso) falar de trabalho fora da agência, é impossível separar as coisas totalmente. Somos amigos/companheiros de balada ao mesmo tempo em que somos colegas de trabalho.”, mas  eles podem auxiliar no contexto formal da comunicação, “vamos conhecendo as pessoas e percebendo também por esses encontros informais como elas são, o que torna esse processo prazeroso, divertido e que se mostra, muitas vezes, bastante eficiente para que algumas decisões sejam tomadas.”. Por isso os grupos não devem ser evitados e a comunicação interna deve acompanhar sua movimentação.

Essa formação também ajuda na recepção e integração de novos funcionários, “como entrei na agência esse ano, acabei me aproximando do pessoal mais novo também para conversar e trocar experiências sobre o fato de ser iniciante, compartilhando expectativas e até receios sobre a profissão e o trabalho”.

Mas como tudo tem o lado negativo, esses grupos podem competir com os já previamente estruturados, por isso a comunicação interna deve se atentar para sua formação, seus integrantes e líderes. E para não tê-los contra a empresa, o departamento responsável pode utilizá-los como mais um meio para transmitir suas mensagens de maneira eficaz, assim como faz a empresa de Olavo: “aqui na agência a galera sempre se mostrou bastante solícita para esclarecer dúvidas ou qualquer questão que por ventura apareça. Isso é muito bacana, porque nós que somos novos na profissão e no local de trabalho ficamos por dentro de tudo do que está se passando só com um bate-papo, sem formalidades, mais viáveis no dia-a-dia”.

Dessa forma vemos que apesar dos prós e contras, os grupos informais existem e não podem ser ignorados dentro de uma organização. As pessoas têm necessidades de compartilhar o que sentem, seja sobre o trabalho ou não, e esses assuntos muitas vezes interferem no desempenho profissional. Assim, é importante que esse tipo de comunicação informal também seja observado e analisado a fim de pautar ações internas mais eficientes.

O Conversando sobre comunicação agradece a contribuição dada pelo profissional Olavo Barros para o tema abordado neste post.